terça-feira, 22 de março de 2011

Poesia.

Não vejo melhor legenda, do que o minha cara de felicidade na foto... :)
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
...inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

Carlos Drummond de Andrade.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Para sorrir, presentear, colorir e aproximar.


Fazer com que o outro sorria, dê risada, é como dar presentes. A gente se prepara para fazer o outro rir, usa de artimanhas, tenta conhecer aquilo que o outro gosta, para agrada-lo, fazer com que se sinta confortável, e ver o outro sorrir com o presente oferecido se torna tão grande quanto o próprio ato de dar o presente.   
Presentear, e me fazer de presente. Doar-me. O teatro me ensinou que não a nada mais puro na arte, seja ela qual for, do que a doação. Entregar-se as energias, saltar do precipício, sentir a adrenalina correr nas veias. Rir.

Penso que me tornarei mais palhaça. Que farei mais caretas nos espelhos e nas vitrines das ruas ou talvez que vou brincar mais vezes com minha irmã na rua. Mas de uma coisa tenho certeza. Já sinto uma mutação. O nariz do palhaço já me infectou. Há paixão e cores em minha alma.
Estou à procura da risada perfeita. Ando procurando muito mais que isso, os amigos para compartilhar esses presentes. Ando atrás do presente perfeito. Da mutação perfeita que vai me fazer pirar em devaneios, por entre a purpurina e os brinquedos infantis. Estou procurando a forma mais pura de exercer aquilo que nasci para fazer, aquilo que só sei fazer.