quarta-feira, 12 de maio de 2010

Olhares.

É o que me faz ser brilhante!
É o que chama meu coração!
Aquilo que arde, flameja...
Em versos inacabados eu canto
a dor de ser quem sou...
De ser autêntica,
De ser feliz...

Andressa Virgínia

domingo, 2 de maio de 2010

Bom, hoje inicio as atividades no blog.

Há muito tempo tenho muita vontade de fazê-lo, porém a timidez e o medo se não corresponder as minhas próprias expectativas me travavam, no entanto, cá estou eu a escrever pra mim mesma!


A Menina do laço de fita!


O Laço de Fita

Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.