O que vem em seguida vem com força. Já anuncia suas
promessas, e me persegue. Parece ser diferente, parece que não vai se repetir
nunca. E a ainda passa. O tempo passa, a menina que antes era daqui agora não é
mais, ela já passou, como todos que um dia hão de ir também. Mas não há porque
temer! Esse é o tempo da vitória, o tempo da promessa! Os anos se passaram como
se passaram os verões. Quentes, cheios de lembranças. E essas lembranças, boas,
ruins, lembranças, entretanto, são as que vão ficar. Apesar dos pesares, dos desafetos,
dos laços desfeitos, dos reafirmados.
Eu tenho elaborado sobre tudo isso. Tenho feito lutos diários
sobre essas perdas. Tenho feitos batismos de promessas com boas novas. E o que
posso dizer... eu tenho vivido! Porque esse tempo, querido (des)afeto, esse
tempo é nosso! Não há porque desperdiça-lo! Ele voa! Escapa por entre os dedos
feito areia. Já disse o poeta.
Os bons ventos vêm chegando, vem com força, mas não vêm para
ficar. Por isso, eu já estou colecionando pores do sol, borboletas e olhares. Esses
sim vão comigo.
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