Os dias de desfigurar seguem-se. Desfigurar os sorrisos e as lágrimas. Fingir sorrir, longe de você, é complicado. Esconder-me no quarto, sorrir nas fotos, ver as tardes mutantes de um mês de Junho frio. Eis meus dias de finitude de ideias.
Nem a poesia me enche de graça. Nem meus livros empoeirados nas minhas estantes. Nem os filmes antigos. Nem as fotografias que nunca tiramos. Nem eu.
Que esse Junho passe. Que a mutação termine. E que a lua no céu possa me explicar o que sinto.
Andressa Virgínia
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