Não quero nada disso. Quero a palidez da parede do meu
quarto. Quero a solidão. Quero a frieza das cobertas. Quero parar. Quero não
querer por perto os ideais de eu que me assombram. Quero desacelerar. Quero chorar.
Quero caminhar sozinha. Quero ir embora e não voltar. Quero cair. Cair. Lá no
fundo... fundo... porque se o tempo é inimigo e se o futuro é previsível e
inevitável, eu mereço sofrer. E vem rápido.
Quero a guerra. Faço a guerra. Vou com ela. E seja o lá que Deus quiser.
Andressa Virgínia.